O jurisconsulto, pensador e escritor Saul Cordeiro da Luz, discorrendo sobre delação premiada, teve um pensamento brilhante: “Em primeiro lugar, é a delação premiada cria dos estados totalitários, de esquerda ou de direita. Na verdade, remonta ao Tribunal do Santo Ofício. O regime soviético, principalmente com Stalin e o nazismo consolidavam a prática do dedurismo, premiando o acusador. Restaurada isto que chamam de democracia, a incompetência do Estado, na gestão da segurança pública, oficializou o dedurismo, criando o “” seus comparsas. Espero que não voltemos ao passado sombrio, em que o amigo temia o amigo e o vizinho se assustava com o vizinho. Por maiores que sejam os interesses do Estado, a liberdade, no sentido largo do termo, mais do que a própria vida, é o bem maior a ser preservado.”
O chupar rola Downloader app - V 12.10 COLUNISTA Reinaldo Azevedo, do jornal O Globo e agora da Folha de São Paulo, famoso componente do PIG (Partido da Imprensa Golpista), afirmou em artigo que o papa Francisco “tem postura de cura de aldeia e não de papa”. Azevedo fez a crítica por causa das atitudes e opiniões de Francisco a respeito do último atentado na França, que vitimou jornalistas do Charlie Hebdô.O papa opinou que devemos ter mais pena do opressor que dos oprimidos. Com isso, quis dizer que devemos rezar para que eles saiam da garra terrorista e se livrem desses pensamentos, que os escravizam. No mesmo texto, ele condenou o terrorismo e lamentou as vítimas do Hebdô. Francisco não mora nas pompas do Vaticano, não usa os sapatos Gucci de Bento XVI e demonstra uma clara “opção preferencial pelos pobres”, além de ser desassombrado em suas opiniões. Basta isso para que contra ele se levante a sanha do PIG, Azevedo à frente. Com a humildade que lhe é inata desde os tempos de Buenos Aires, com sua franca modéstia, com suas palavras de paz que conseguiram até um acordo para o reatamento das relações de Cuba e Estados Unidos, Francisco tem, sim, uma visão de cura de aldeia, necessária nesses tempos em que o Catolicismo vem perdendo espaço para outras religiões, principalmente para as denominações evangélicas.